domingo, 24 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 22 de novembro de 2012


Arquivos comprovam a prisão do político Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos


Material estava no acerco do coronel da reserva do Exército assinado na Capital

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Papel comprova que ex-deputado federal esteve preso antes de sumir

Foto: Ver Descrição / Agencia RBSJosé Luis Costa

joseluis.costa@zerohora.com.br



Um dos papéis mais procurados de um período sombrio da história do Brasil, uma folha de ofício amarelada e preenchida em máquina de escrever datada de janeiro de 1971, está guardado em um cofre do Palácio da Polícia Civil, em Porto Alegre. O documento confirma o envolvimento direto do Exército em um dos maiores enigmas do país protagonizado pelas Forças Armadas, cuja verdade é desconhecida até hoje.



É, até então, a mais importante prova material de que o ex-deputado federal, engenheiro civil e empresário paulista Rubens Paiva, desaparecido há 41 anos, vítima-símbolo dos anos de chumbo, esteve preso no Departamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) no Rio de Janeiro, um dos mais temidos aparelhos de tortura do país.



O corpo de Paiva nunca foi localizado, e o Exército jamais admitiu responsabilidade sobre o sumiço do político cassado pela Ditadura Militar (1964 a 1985). Durante quatro décadas, o documento fez parte do arquivo particular do coronel da reserva do Exército Julio Miguel Molinas Dias, 78 anos. Gaúcho de São Borja, o coronel foi chefe do DOI-Codi do Rio, cerca de 10 anos depois do desaparecimento.



Em 1º de novembro deste ano, Molinas Dias foi assassinado quando chegava de carro a sua casa, no bairro Chácara das Pedras, na capital gaúcha. Seria uma tentativa de roubar o arsenal que o coronel colecionava (cerca de 20 armas) ou um assassinato por razões ainda desconhecidas — a polícia investiga o caso.



>>> Veja a reação dos filhos de Paiva ao saberem da existência de documento



Com a assinatura do ex-deputado



Em meio a um conjunto de papéis com o timbre do Ministério do Exército, parte deles com o carimbo "Reservado ou Confidencial" , o documento referente à entrada de Rubens Paiva no DOI-Codi foi arrecadado pelo delegado da Polícia Civil Luís Fernando Martins de Oliveira, responsável pela investigação da morte do militar.



Zero Hora acompanhou a coleta e folheou parte dos papéis. O delegado evitou divulgar o conteúdo, mas afirmou que a documentação em nada compromete a trajetória profissional de Molinas Dias.



— Pelo que consta ali, já descartamos a hipótese de o coronel ter sido morto por vingança em razão da atividade no Exército — garantiu o delegado.



Sob o título "Turma de Recebimento", o ofício contém o nome completo do político (Rubens Beyrodt Paiva), de onde ele foi trazido (o QG-3), a equipe que o trouxe (o CISAer, Centro de Inteligência da Aeronáutica), a data (20 de janeiro de 1971), seguido de uma relação de documentos, pertences pessoais e valores do ex-deputado. Na margem esquerda do documento, à caneta, consta uma assinatura, possivelmente de Paiva.



Promotor deve pedir documento



O termo de recebimento dos objetos é chancelado em 21 de janeiro de 1971 pelo então oficial de administração do DOI-Codi, cujo nome é ilegível no documento. É possível que seja o mesmo capitão que, em um pedaço de folha de caderno (também guardado por Molinas Dias), escreveu de próprio punho, em 4 de fevereiro de 1971, que foram retirados pela Seção de Recebimento "todos os documentos pertencentes ao carro" de Paiva que tinha sido levado para o DOI-Codi.



Em visita à 14ª Delegacia da Polícia Civil de Porto Alegre, na semana passada, integrantes da Comissão Nacional da Verdade — criada pelo governo federal para investigar crimes na ditadura — solicitaram uma cópia dos documentos, que deverá ser remetida a Brasília nos próximos dias.



O documento também interessa, e muito, ao promotor Otávio Bravo, que atua junto à Justiça Militar no Rio. No ano passado, ele reabriu a investigação do caso Rubens Paiva, após o Brasil ratificar em convenção internacional, o compromisso de apurar casos de desaparecimento forçado, como ocorreu com Paiva.



— Vou requisitar o documento. Não tenho conhecimento dele. Pode ser mais um indício para apurar a verdade e de que ele (Paiva) morreu no DOI-Codi — afirmou.



Segundo Bravo, até então, a informação mais contundente sobre a passagem de Paiva pelo DOI-Codi carioca se limita a relatos verbais, entre eles o de Maria Eliane Paiva, uma das filhas do ex-deputado.



Aos 15 anos, ela foi levada ao DOI-Codi para ser interrogada no dia seguinte à prisão do pai. Passadas quatro décadas, ao depor pela primeira vez sobre o caso perante o promotor, Eliane disse que ouviu de um soldado que Paiva foi morto após ser espancado no DOI-Codi.



— É a única prova que tenho de que ele foi para lá. O documento pode dar credibilidade aos depoimentos — diz Bravo.



Leia as informações presentes no ofício que confirma a prisão de Rubens Paiva no DOI-Codi no Rio:



MINISTÉRIO DO EXÉRCITO



PRIMEIRO EXÉRCITO



DOI



TURMA DE RECEBIMENTO



Nome: Rubens Beyrodt Paiva



Local: Encaminhado pelo QG-3



Data: 20.01.71



Equipe: CISAer



I - DOCUMENTOS PESSOAIS



Um cartão de identificação do contribuinte



Dois cartões de piloto privado



Um cartão do DINERS CLUB



Uma carteira nacional de habilitação



Uma carteira profissional do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura



II - PERTENCES PESSOAIS



Um porta notas de couro preto



Quatro cadernos de anotações



Um chaveiro com cinco chaves



Uma fita de gravador



Um lenço branco



Uma gravata



Um cinto de couro preto



Um paletó



14 livros de diversos autores



uma observação manuscrita: dois cadernos de anotações encontram-se com o major Belham (devolvidos os cadernos)



III - MATERIAIS DIVERSOS



Não há



IV - Publicações



Não há



V -ARMAMENTO E MUNIÇÃO



Não há



VI - VALORES



Uma caneta esferográfica de metal branco



Uma caneta esferográfica branca e cinza



Um relógio de metal branco marca Movado



Uma peça de metal amarelo



VII - DINHEIRO



CR$ 260,00 (duzentos e sessenta cruzeiros)



Na margem esquerda, à caneta, consta uma assinatura, possivelmente de Rubens Rubens Beyrodt Paiva



Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 1971



Oficial de Administração do DOI





http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/policia/noticia/2012/11/arquivos-comprovam-a-prisao-do-politico-rubens-paiva-desaparecido-ha-41-anos-3959069.html

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Re: [DIGNIDADE MÉDICA] COMO OS MÉDICOS FROUXOS ( PÚBLICOS) e CORNOS...

Senador Cass... é a favor do descredenciamento.
Rosane Rosanedeoliveiraesilva19 de Outubro de 2012 14:16
Senador Cass... é a favor do descredenciamento.
Histórico de comentário
Paulo Maciel
Paulo Maciel19 de Outubro de 2012 14:15
Marcelo Caixeta, precisamos encontrar um camino deste nosso documenyo chegar ao Senado. Esse documento por não ser institucional e redigido por você com certeza mostrará de maneira mais objetiva ào Senado. Por ultimo sobre essa definição do atirador "não esquizofrênico", colocar no blog para podermos postar o link. Muito boa análise.
Reneu José Kerber
Reneu José Kerber19 de Outubro de 2012 14:14
Xiiiiiii!!! Essa tripa não vai tem fim?
Vicente Andrade
Vicente Andrade19 de Outubro de 2012 12:09
Marcelo Caixeta: até você se referir ao meu amado Palestra, acima, tinha o maior respeito por você!
Agora, meu amigo, cuidado ao cruzar a rua, pois vamos te atropelar!!! rsssss
Adriano Bernardi Do Prado
Adriano Bernardi Do Prado19 de Outubro de 2012 09:07
E o que mais tinha por aqui era psiquiatra defendendo a criação de mais CAPS...
Essa cultura do subemprego é foda...
Marcelo Caixeta
Marcelo Caixeta19 de Outubro de 2012 09:02
Agora, convenhamos : quem criou estas cobras ? Os psiquiatras !!
Ver todos os comentários
Publicação original
Marcelo Caixeta
Marcelo Caixeta18 de Outubro de 2012 09:01
COMO OS MÉDICOS FROUXOS ( PÚBLICOS) e CORNOS ESTÃO DESTRUINDO A MEDICINA - "Um caso clínico".
Há alguns meses, como médico-chefe de hospital não-estatal, tive um problema com uma nova enfermeira. Ela era "eficiente demais". Quando eu chegava no hospital, ela já tinha examinado e medicado todo mundo : fazia exame ginecológico, toque retal, passava todas as sondas, diagnosticava e medicava infecções, diarreias, vômitos, dores, obstipação, cefaleias, picos hipertensivos, afecções dermatológicas todas, insônia, neurodislepsia parkinsoniana, broncoespasmos, aerosois, dispneias, O², etc. Vendo aquilo eu a chamei . Ela respondeu : " uai, mas tudo isto é atribuição da enfermagem, não é não ? No centro de saúde ( do governo ) onde eu trabalho, eu faço até muito mais do que isto". Falei com ela que no nosso hospital não era assim, que tinha médico, tinha direção, tinha atuação médica, que ela não precisaria fazer aquilo. Depois de alguns meses, não teve jeito, tive de demiti-la pois ela nunca se adaptou em "ser tolhida em suas atribuições legítimas", como ela disse. No serviço público, como haviam médicos que "não estavam não aí", não tinham responsabilidade pelo serviço, achavam bom quem fizesse tudo por eles, achavam bom quem assumisse a responsabilidade deles, queriam mais é "vazar", etc, este tipo de cobra está sendo criada a todo momento, para nos picar. Quem já chegou a crocodilo não regride a lagartixa, esta é a lição.
Por isso : "os nossos maiores inimigos somos nós mesmos". E contra estes não conseguimos vencer.
VOCE PENSA DIFERENTE ? DÊ SUA OPINIÃO.
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Re: [DIGNIDADE MÉDICA] COMO OS MÉDICOS FROUXOS ( PÚBLICOS) e CORNOS...

Marcelo Caixeta, precisamos encontrar um...
Paulo Maciel 19 de Outubro de 2012 14:15
Marcelo Caixeta, precisamos encontrar um camino deste nosso documenyo chegar ao Senado. Esse documento por não ser institucional e redigido por você com certeza mostrará de maneira mais objetiva ào Senado. Por ultimo sobre essa definição do atirador "não esquizofrênico", colocar no blog para podermos postar o link. Muito boa análise.
Histórico de comentário
Reneu José Kerber
Reneu José Kerber19 de Outubro de 2012 14:14
Xiiiiiii!!! Essa tripa não vai tem fim?
Vicente Andrade
Vicente Andrade19 de Outubro de 2012 12:09
Marcelo Caixeta: até você se referir ao meu amado Palestra, acima, tinha o maior respeito por você!
Agora, meu amigo, cuidado ao cruzar a rua, pois vamos te atropelar!!! rsssss
Adriano Bernardi Do Prado
Adriano Bernardi Do Prado19 de Outubro de 2012 09:07
E o que mais tinha por aqui era psiquiatra defendendo a criação de mais CAPS...
Essa cultura do subemprego é foda...
Marcelo Caixeta
Marcelo Caixeta19 de Outubro de 2012 09:02
Agora, convenhamos : quem criou estas cobras ? Os psiquiatras !!
Marcelo Caixeta
Marcelo Caixeta19 de Outubro de 2012 09:00
NUM PAÍS DE BUNDÃO TODO MUNDO BRINCA DE MÉDICO, E TODO MUNDO TEM RAZÃO.
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Publicação original
Marcelo Caixeta
Marcelo Caixeta18 de Outubro de 2012 09:01
COMO OS MÉDICOS FROUXOS ( PÚBLICOS) e CORNOS ESTÃO DESTRUINDO A MEDICINA - "Um caso clínico".
Há alguns meses, como médico-chefe de hospital não-estatal, tive um problema com uma nova enfermeira. Ela era "eficiente demais". Quando eu chegava no hospital, ela já tinha examinado e medicado todo mundo : fazia exame ginecológico, toque retal, passava todas as sondas, diagnosticava e medicava infecções, diarreias, vômitos, dores, obstipação, cefaleias, picos hipertensivos, afecções dermatológicas todas, insônia, neurodislepsia parkinsoniana, broncoespasmos, aerosois, dispneias, O², etc. Vendo aquilo eu a chamei . Ela respondeu : " uai, mas tudo isto é atribuição da enfermagem, não é não ? No centro de saúde ( do governo ) onde eu trabalho, eu faço até muito mais do que isto". Falei com ela que no nosso hospital não era assim, que tinha médico, tinha direção, tinha atuação médica, que ela não precisaria fazer aquilo. Depois de alguns meses, não teve jeito, tive de demiti-la pois ela nunca se adaptou em "ser tolhida em suas atribuições legítimas", como ela disse. No serviço público, como haviam médicos que "não estavam não aí", não tinham responsabilidade pelo serviço, achavam bom quem fizesse tudo por eles, achavam bom quem assumisse a responsabilidade deles, queriam mais é "vazar", etc, este tipo de cobra está sendo criada a todo momento, para nos picar. Quem já chegou a crocodilo não regride a lagartixa, esta é a lição.
Por isso : "os nossos maiores inimigos somos nós mesmos". E contra estes não conseguimos vencer.
VOCE PENSA DIFERENTE ? DÊ SUA OPINIÃO.

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